A vulvodinia (ou vulvodínia) é definida como dor vulvar persistente, espontânea ou provocada por toque, em queimação ou ardor, “em facada”, “alfinetada” ou desconforto, com duração mínima de três meses, sem causa identificada. Trata-se de uma condição geralmente de difícil diagnóstico e tratamento que requer muitas vezes abordagem multidisciplinar. Sua prevalência mundial é muitas vezes…...
A terminologia clínica e colposcópica da vulva (incluindo o ânus) foi estabelecida pelo Comitê de Nomenclatura da IFCPC (International Federation for Cervical Pathology and Colposcopy) em 2011 Trata-se e uma terminologia direcionada a clínicos e colposcopistas que inclui os termos recomendados para descrição dos achados anatômicos, achados normais e anormais de lesões vulvares e anais…....
A biópsia vulvar é um procedimento frequentemente realizado na prática diária para diagnóstico de dermatoses, dermatites, lesões pré-malignas e malignas da vulva. Por sua grande importância, necessita ser devidamente indicada e realizada para que possa ajudar adequadamente no diagnóstico e manejo de condições vulvares. Apresentamos abaixo a revisão didática sobre esse procedimento. Quando realmente indicar…...
A vulvodínia é uma condição complexa caracterizada por dor crônica na região vulvar que pode afetar significativamente a qualidade de vida das mulheres, interferindo em atividades diárias, relações sexuais e saúde emocional. As causas exatas da vulvodínia permanecem desconhecidas, mas acredita-se que uma combinação de fatores, como alterações nervosas, predisposição genética e resposta exagerada ao…...
O termo “vaginismo” foi primeiramente descrito por Marion Sims em 1862 como contração espasmódica da musculatura circunvaginal (“esfíncter vaginal”), resultando em não-consumação do relacionamento. Posteriormente, passou a ser conceituado com base em estudos de Masters e Johnson como espasmo involuntário do 1/3 distal da vagina, recorrente ou persistente, impedindo a penetração sexual (definição presente no…...
Caso clínico – RLO, 38 anos, comparece com quadro de prurido recorrente em região vulvar há mais de 5 anos. Já fez uso de vários tratamentos, alguns com melhora parcial ou resolução apenas por algum tempo. Relata que o prurido é pior à noite, chegando a ser incontrolável. Nega corrimentos ou outras queixas. Nega alergias…...