A vaginose bacteriana (VB), uma alteração complexa da microbiota vaginal caracterizada pela substituição dos lactobacilos e pela supercrescimento de bactérias anaeróbias facultativas e obrigatórias, apresenta alta prevalência em mulheres em idade reprodutiva. Dada a relevância clínica, seu manejo deve ser rigoroso, baseado em evidências científicas consolidadas. A utilização de formulações tópicas contendo ácido lático e…...
A terminologia utilizada na citopatologia do colo uterino passou por diversas atualizações históricas, tanto no Brasil quanto internacionalmente, desde a primeira classificação proposta por George Papanicolaou, em 1943. O aprimoramento da nomenclatura reflete o avanço do conhecimento médico e a necessidade de padronização na comunicação entre os profissionais de saúde, fator essencial para uma prática…...
A ocorrência de DIP durante a gravidez é rara, devido às mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo, como a vedação do colo uterino pelo tampão mucoso (rolha de Schröder), que atua como barreira física e imunológica, contendo imunoglobulinas (IgA, IgG), citocinas e peptídeos antimicrobianos que ajudam a prevenir infecções e proteger o útero de infecções…...
Estudo publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology aponta correlação entre LIEAG cervical em mulheres e lesões de alto grau peniano em seus parceiros sexuais A infecção pelo HPV (papilomavírus humano) é a mais comum entre as ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), com estimativas de que 85% das mulheres e 90% dos…...
Estudo GALE (Gynecology and Lubricant Effects) revela como lubrificantes podem impactar a microbiota e que mulheres na pós-menopausa e com histórico de vaginose bacteriana são mais vulneráveis Lubrificantes vaginais são amplamente utilizados tanto durante a atividade sexual quanto em procedimentos clínicos, como o exame de ultrassonografia transvaginal (USTV). Estudos mostram que maioria dos lubrificantes à…...
Revisão sistemática com metanálise publicada no AJOG (American Journal of Obstetrics and Gynecology) faz avaliação comparativa de tratamentos farmacológicos para candidíase vulvovaginal não complicada e estabelece dados interessantes A candidíase vulvovaginal (CVV) não complicada, classicamente definida como episódio isolado (e < 3 episódios ao ano), com sintomatologia leve a moderada em mulheres imunocompetentes não-gestantes e…...