A educação em sexualidade na infância e adolescência é uma estratégia fundamental para a promoção da saúde, prevenção de comportamentos de risco e desenvolvimento psicossocial saudável. Evidências científicas mostram que programas de educação sexual bem estruturados não incentivam a iniciação sexual precoce, mas, ao contrário, estão associados a maior uso de métodos contraceptivos e menor…...
A disfunção sexual na idade reprodutiva tem se tornado cada vez mais prevalente nos últimos anos. Estudos indicam que aproximadamente 25-30% das mulheres jovens enfrentam dificuldades com os diversos domínios da função sexual. Esses números são preocupantes, especialmente porque a multifatoriedade da disfunção sexual nessa faixa etária é associada principalmente a fatores psicológicos, socioculturais e…...
Todas as informações são referentes a doses que se aproximam das concentrações fisiológicas de mulheres na pré-menopausa A partir de quanto o nível de testosterona total poderia ser considerado suprafisiológico? Quando considerar terapia com testosterona? Segundo o Consenso Global (2019), a única indicação baseada em evidências é para tratamento do transtorno de desejo sexual hipoativo…...
A abordagem da disfunção sexual no consultório apresenta desafios significativos, exigindo dos profissionais um treinamento adequado para lidar com aspectos psicológicos, mitos e comportamentos sexuais que impactam a resposta sexual feminina. O primeiro passo no manejo da saúde sexual da mulher é fazer uma abordagem sistemática e abrangente com perguntas e considerações essenciais. Apresentamos a…...
Tanto o aumento da idade quanto a menopausa têm impacto negativo significativo na função sexual, especialmente nos subdomínios desejo, excitação, orgasmo e dispareunia. Além de fatores biológicos/endócrinos, incluindo a queda do hormônios sexuais, vários fatores socioculturais, psicológicos e interpessoais afloram no climatério e favorecem a ocorrência da disfunção sexual (DS). Uma questão importante neste contexto…...
O termo “vaginismo” foi primeiramente descrito por Marion Sims em 1862 como contração espasmódica da musculatura circunvaginal (“esfíncter vaginal”), resultando em não-consumação do relacionamento. Posteriormente, passou a ser conceituado com base em estudos de Masters e Johnson como espasmo involuntário do 1/3 distal da vagina, recorrente ou persistente, impedindo a penetração sexual (definição presente no…...