A disfunção sexual associada ao uso de antidepressivos, especialmente inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), é um efeito adverso frequente e clinicamente relevante, impactando adesão e qualidade de vida. A bupropiona, um antidepressivo com mecanismo de ação predominantemente noradrenérgico e dopaminérgico, não tem efeitos significativos sobre a serotonina, o que preserva (ou até melhora)…...
Sabemos que as disfunções sexuais femininas são complexas, manifestam-se como sintomas sexuais crônicos associados a sofrimento pessoal e tipicamente estão relacionadas às fases do ciclo de resposta sexual (desejo, excitação e orgasmo) e à dor sexual. Ao longo da história, diferentes nomenclaturas e classificações de disfunções sexuais foram feitas por diversas organizações e sociedades. Os…...
A disfunção sexual na idade reprodutiva tem se tornado cada vez mais prevalente nos últimos anos. Estudos indicam que aproximadamente 25-30% das mulheres jovens enfrentam dificuldades com os diversos domínios da função sexual. Esses números são preocupantes, especialmente porque a multifatoriedade da disfunção sexual nessa faixa etária é associada principalmente a fatores psicológicos, socioculturais e…...
Todas as informações são referentes a doses que se aproximam das concentrações fisiológicas de mulheres na pré-menopausa A partir de quanto o nível de testosterona total poderia ser considerado suprafisiológico? Quando considerar terapia com testosterona? Segundo o Consenso Global (2019), a única indicação baseada em evidências é para tratamento do transtorno de desejo sexual hipoativo…...
Tanto o aumento da idade quanto a menopausa têm impacto negativo significativo na função sexual, especialmente nos subdomínios desejo, excitação, orgasmo e dispareunia. Além de fatores biológicos/endócrinos, incluindo a queda do hormônios sexuais, vários fatores socioculturais, psicológicos e interpessoais afloram no climatério e favorecem a ocorrência da disfunção sexual (DS). Uma questão importante neste contexto…...
O termo “vaginismo” foi primeiramente descrito por Marion Sims em 1862 como contração espasmódica da musculatura circunvaginal (“esfíncter vaginal”), resultando em não-consumação do relacionamento. Posteriormente, passou a ser conceituado com base em estudos de Masters e Johnson como espasmo involuntário do 1/3 distal da vagina, recorrente ou persistente, impedindo a penetração sexual (definição presente no…...