O adenocarcinoma in situ (AIS) do colo uterino é uma lesão precursora do adenocarcinoma invasivo, associada principalmente à infecção persistente por HPV de alto risco, especialmente os tipos 16 e 18. Diferentemente das lesões escamosas, o AIS apresenta maior risco de multifocalidade e de lesões descontínuas (“skip lesions”), o que exige condutas diagnósticas e terapêuticas…...
O teste de DNA-HPV consolidou-se como a base moderna do rastreamento do câncer do colo do útero por identificar, de forma direta, a infecção pelos tipos virais associados à carcinogênese cervical. Em comparação a estratégias históricas, oferece maior sensibilidade para detectar risco, permitindo intervenções mais oportunas e redução de desfechos avançados. Para que cumpra seu…...
Nos últimos anos, o conhecimento científico sobre a história natural da infecção pelo HPV, aliado ao desenvolvimento e validação de testes moleculares de alta sensibilidade e especificidade, permitiu uma mudança de paradigma nos programas de rastreamento. Diferentemente do modelo tradicional baseado no exame citopatológico, os testes de DNA-HPV oncogênico demonstraram superioridade na identificação de lesões…...
Documento elaborado pela Comissão Nacional Especializada em Oncoginecologia aborda a menopausa induzida por tratamento oncológico em pacientes com câncer ginecológico e reúne evidências atualizadas para apoiar a tomada de decisão clínica Os tratamentos dos cânceres ginecológicos incluem as modalidades de cirurgia (histerectomia com ou sem salpingo-ooforectomia), radioterapia e quimioterapia, sendo que todas elas podem resultar…...
Caso clínico: THL, 32 anos, G1P1, sem comorbidades, comparece bastante ansiosa após ter checado seus exames de rastreamento do câncer de colo colhidos na última consulta. Nega resultados prévios alterados. Colpocitologia: Negativa Pesquisa de HPV por captura híbrida: HPV de alto risco Pesquisa de p16/ki67: Positiva A pesquisa de p16/ki67 representa uma tecnologia de biomarcadores…...