Estudo publicado pela International Papillomavirus Society (IPVS) apresenta um modelo atualizado para entendimento da história natural do vírus Sabemos que o papilomavírus humano (HPV) é um vírus sexualmente transmissível associado ao câncer do colo do útero e a outras neoplasias anogenitais e orofaríngeas. Embora o rastreamento tradicional tenha sido feito por citologia (convencional ou em…...
A terminologia utilizada na citopatologia do colo uterino passou por diversas atualizações históricas, tanto no Brasil quanto internacionalmente, desde a primeira classificação proposta por George Papanicolaou, em 1943. O aprimoramento da nomenclatura reflete o avanço do conhecimento médico e a necessidade de padronização na comunicação entre os profissionais de saúde, fator essencial para uma prática…...
O rastreamento populacional do câncer de colo do útero é uma estratégia amplamente utilizada para a detecção precoce e prevenção dessa doença. Embora haja a recomendação global para não iniciar o rastreamento populacional antes dos 25 anos, esta prática é frequentemente questionada devido a pseudoconceitos que aparentam dar motivos ou oferecer benefícios para a realização…...
A proposta de atualização das Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero: Parte I foi publicada em novembro de 2024 e tem como base a Portaria SECTICS/MS nº 3/2024, que regulamenta a incorporação, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de testes moleculares para detecção de HPV oncogênico. Essa tecnologia…...
Os sintomas da menopausa podem impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres após o tratamento para câncer ginecológico. Neste contexto, em agosto de 2024 duas sociedades britânicas importantes (British Gynaecological Cancer Society & British Menopause Society) publicaram diretriz conjuntas com o objetivo orientar profissionais de saúde sobre o manejo de mulheres tratadas para câncer…...
Sabe-se que o tipo mais frequente de câncer de colo uterino é o carcinoma epidermoide (de células escamosas – CEC), representando 80-85% dos casos; sendo o adenocarcinoma (AC) menos comum. A maioria dos dados da literatura mostra que o CEC é reconhecido como estrogênio-independente e, portanto, não haveria limitação para tratar mulheres com queixas climatéricas,…...